quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Difícil Decisão


Quando estava com 17 anos me vi na difícil decisão em decidir no que fazer do resto da minha vida quando terminasse o colegial.

Eu sempre achei e ainda acho que esta é uma tarefa muito penosa e de muita responsabilidade para a adolescência. Se os adolescentes  tem uma tremenda dificuldade em escolher com qual roupa vão sair, para qual balada vão, com quem vão ficar, imagina decidir algo que serão dali 10 anos.

Imagina escolher uma profissão hoje e depois descobrir quando você esta se formando que não era nada daquilo que você queria. Decidir com 17 anos que você quer ser médico e depois descobrir que você é um ótimo chef de cozinha.

Muitos escolhem a profissão que enche os olhos (de din din claro!), ou escolhem aquela profissão que tá na moda, ou uma em que se pode estudar curtindo! Mas não pensam em como será o futuro, em analisar bem antes de fazer a inscrição no vestibular. Coisas do tipo "quero ser médico, mas será que vou ter estômago para ver sangue ou estarei preparado pscicologicamente para encarar que um paciente vai morrer?" ou " quero ser advogado, mas será que vou ter coragem de defender um desgraçado que estuprou uma garotinha de 10 anos?".

Tá certo que posso ter sido muito radical nos questionamentos, claro que as profissões tem seus lados apaixonantes, gostar do que se faz é primordial.

Mas você concorda comigo que quem escolhe estudar filosofia, mecatrônica (nem sei se existe isso) tá escolhendo por que sabe muito muuuiiiiito bem onde esta pisando e o que esse tipo de profissão pode proporcionar? e não falo só do lado financeiro.

Muitos acabam fazendo sua escolha no uni duni tê e acaba que da certo, outros escolhem até a contra-gosto e deslancham, outros vão decididos e trocam no meio do caminho.

Quando os alunos chegam nessa fase pré-vestibular as escolas deveriam proporcionar visitas a empresas, fábricas e etc, para que eles conheçam o dia a dia das profissões e possam pelo menos sentir como é ser adulto e viver no mundo em que vivemos e depois consigam fazer uma escolha não digo definitiva mas pelo menos sensata.

O importante é aproveitar que ainda se tem tempo para ver o que vai ser melhor e fazer escolhas.

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