segunda-feira, 23 de maio de 2011

O sexo é muito bom ou é a única coisa boa entre vocês?

O sexo é muito bom ou é a única coisa boa entre vocês?

:: Rosana Braga ::


Imagino que não reste dúvida de que todo ser humano saudável, felizmente, deseja sentir prazer. E se estamos falando de relações sexuais, essa máxima é mais que válida - é o maior intuito. Estar com quem a gente gosta, por quem sentimos desejo e vontade de compartilhar momentos tão íntimos, contribui para nossa saúde física, emocional e mental.

Porém, o que tem me chamado a atenção, já algum tempo, é que algumas pessoas têm transformado o sexo numa espécie de bóia salva-vidas. E o termo "salvar" é no sentido literal mesmo. Só que embora seja muito bom ser salvo, o que sobra depois deste tipo de "resgate", são sentimentos como tristeza, angústia, sensação de vazio e uma auto-estima profundamente abalada.

O que quero dizer é que sexo é realmente muito bom, mas é só uma dentre tantas "partes" que compõem um relacionamento. Além de sexo, é preciso que haja parceria, respeito, admiração, confiança, coerência, diálogo, diversão, troca, entre outros detalhes que transformam os encontros entre os amantes em algo criativo, numa ferramenta de amadurecimento e autoconhecimento.

O que acontece em algumas ditas relações, no entanto, é que o sexo é a única "parte boa" que existe nela. Não existe diálogo, as mentiras correm soltas, a ausência é recorrente, não há confiança nem reciprocidade. Muitas vezes, não existe sequer carinho - a não ser na cama, e olhe lá!

E o pior é que, em geral - e é isso que mais me chama a atenção - a pessoa que vai levando essa relação, mesmo a despeito de vários alertas de amigos e familiares, costuma argumentar sobre a insistência e a dificuldade de rompimento justamente alegando que o sexo é muito, muito bom. Há quem diga que é per-fei-to.

Fico me perguntando se pode ser possível, de verdade, de modo autêntico e saudável, uma relação sexual ser tão boa assim se é praticamente o único momento em que há uma nesga de prazer entre duas pessoas. Reles momentos... E o resto? E os corações? E as expectativas? E a amizade, a parceria, a possibilidade de ajuda mútua? E a entrega?

Sim, sei que o sexo pode até ser bom. E provavelmente é mesmo! Na verdade, o que quero dizer é que quando um único quesito passa a ser considerado o arrimo de sustentação de uma relação, esse quesito termina funcionando como um entorpecente, como se fosse uma droga. A pessoa vicia naqueles momentos de prazer e depois, paga um preço algo. Amarga os efeitos colaterais.

O que sobra, na maioria das vezes, é a sensação de ter sido usado, de ter tido seu sentimento interrompido, desprezado, ignorado. O que sobra é fome de carinho e a esperança, quase desesperada, de que haja um pouco mais desse entorpecente, e logo! Afinal, é a única coisa boa. E, assim, fica fácil ser considerado "perfeito".

Pois vou dizer o que é um sexo bom, muito bom: é aquele decorrente de outros momentos e outras ocasiões também muito boas. É aquele que acontece como consequência de uma relação em que as duas pessoas podem existir, podem falar, podem reclamar e elogiar, podem ser gente de verdade, com todas as suas características legais e nem tão legais assim.

Sexo muito bom é aquele em que os amantes se olham e se enxergam, não só como a possibilidade de um orgasmo "daqueles", mas, sobretudo, como a chance de exercitar o afeto e se sentir parte - isso, sim, é perfeito!
(Texto por Rosana Braga)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Amor Não Correspondido!

Seu amor não é correspondido? Pare de tentar encontrar os motivos... ((Por Rosana Braga)
Poucas situações na vida são mais angustiantes do que viver um amor não correspondido. No entanto, pouquíssimas são as pessoas que nunca experimentaram algo semelhante. Ou seja, amar e não ser amado é, em última instância, uma dor comum, embora bastante pessoal.

E por que será que ainda assim, sendo tão recorrente e fazendo parte da história de bilhões de seres humanos, continua sendo tão difícil lidar com o fato de que o outro não está a fim de continuar ou sequer de começar um relacionamento com a gente?

O fato é que aprender a lidar com a frustração da não correspondência de qualquer sentimento, especialmente dos mais intensos e profundos, é uma das mais duras e importantes lições de todos nós!

A começar pela capacidade de compreender que a razão de o outro não gostar de você da mesma forma que você gosta dele não tem a ver com quem você é exatamente. Ou seja, você certamente é alguém com qualidades suficientes para ser amado, entretanto, isso não é garantia para que a química de um encontro dê certo.

Quando falamos de amor, desejo e vontade, temos de considerar que sempre existe mais de uma parte envolvida. É a máxima do dito popular que avisa que "quando um não quer, dois não brigam" ou não se amam, como é o nosso caso. Mas os motivos pelos quais uma pessoa não corresponde ao seu amor estão longe de ser passíveis de explicação lógica.

Amamos e não amamos por motivos inefáveis, que não estão ao alcance das palavras ou da inteligência racional. Talvez isso explique por que, algumas vezes, amamos aquela pessoa não aprovadas pela maioria de nossos amigos e familiares. Ou por que, noutras vezes, não conseguimos amar aquela que todos dizem ser a ideal para nós, a perfeita.

Esta é a prova de que ficar se consumindo na tentativa de compreender, logicamente, por que o outro não está correspondendo nosso amor é inútil, ineficiente e só nos faz doer mais ainda. Esta é a prova, sobretudo, de que não ser amado por determinada pessoa não é um veredito, não é uma sentença, não é o fim.

Talvez, muito pelo contrário, seja apenas o começo. Seja a nossa grande chance de descobrir uma alternativa melhor. Sim, porque não prevemos o futuro. Não sabemos o que virá. E por isso mesmo deveríamos confiar um pouco mais no fluxo do Universo.

Certamente, já aconteceu com você de considerar um acontecimento péssimo, desastroso e, depois de alguns dias ou meses, ter se dado conta de que algo muito lindo, maravilhoso e imperdível só aconteceu porque havia o espaço deixado pelo que havia considerado um "desastre".

Enfim, não ser correspondido hoje é ruim, eu sei. Dói. E por isso mesmo, sugiro que você chore, esperneie, desabafe e faça o que for possível, dentro das opções saudáveis, de preferência, para esgotar sua frustração e se sentir melhor. Porém, não se destrua, não se acabe e não tome as circunstâncias como determinantes de sua infelicidade.

Permita-se viver um dia de cada vez, apostando que cada noite que chega significa que você está mais distante da tristeza e mais perto de uma nova alegria. Permita-se acreditar que o sol voltará a brilhar em seu coração mais cedo do que você imagina... E siga o fluxo da existência.

E, assim, certo de que ser correspondido é tão possível quanto não ser, e que essa é uma verdade que vale para todas as pessoas deste planeta - até mesmo para aquelas consideradas as mais lindas e sensuais - levante-se, lave esse rosto, vista-se como se fosse celebrar e faça um brinde a si mesmo, ao amor e ao melhor que está por vir!
(*Por Rosana Braga)

sábado, 14 de maio de 2011

O que te faz crescer?

Nós sempre temos nossos medos não é verdade? Medo, ou insegurança, ou tudo misturado talvez!?

Lembro-me de algumas certas situações, que me deram essa sensação.

Quando bebê devo ter tido medo quanto aos meus primeiros passos, mas os tombos com certeza me ensinaram que seria só assim para aprender. Superado.

Tive medo não do escuro, mas de dormir sozinha, eu pulava da minha cama e ia correndo para o quarto dos meus pais, olhava no corredor da casa e sempre via o Incrível Hulk (verdade) correndo atrás de mim. Dormia embaixo da cama deles, senão eu seria expulsa. Superado obviamente.

Medo de tomada, eu não ligava nada na tomada, e meu medo passou quando eu coloquei a língua na tomada. Superadíssimo.

Meus primeiros dias de escola, escola de inglês, faculdade, academia, treinos e provas de triathlon, trabalho, sempre me davam medo, aquele friozinho na barriga, ficava imaginando como seriam, se eu gostaria dos lugares, se a escolha era boa, se teria facilidade em fazer amigos, se as pessoas gostariam de mim e vice e versa, e quanto ao triatlhon se eu terminaria as provas, viva!
Destes tenho boas passagens, quanto à escola, fugi de uma delas, consegui pegar minha mãe dentro do carro e ir embora. E uma prova de triathlon que viajei levando tudo sozinha até Limeira e sem ninguém para torcer e para dar aquele empurrão quando o fôlego está no fim, foi sensacional! Mais que superado.

Medo de ir à escola sozinha e de atravessar a rua, isso porque sempre tem uns desocupados nas ruas que e gente que não respeita sinalizações, mas o que mudou hoje em dia isso? O esperar e observar, “ficar experta” me fizeram superar isso também.

Medo de pegar o ônibus errado, medo de me perder, isso me fez aprender a me programar, estudar caminhos que irei fazer, me ajudou também a aprender que “Quem tem boca vai a Roma!”. Hoje minha memória fotográfica é uma das minhas virtudes. Às vezes falha, mas quem é perfeito?

E o medo do tal do primeiro beijo, Jesus!!! O que foi aquilo? Na realidade, foi uma mistura de ansiedade e medo, assim como a primeira vez!! Não que ambos tenham ocorrido no mesmo momento! Tudo aconteceu no momento certo! Porém, superadérrimo, e os dois são bons demais!

Primeiras baladas, primeiros porres, sinceramente acho que o medo estava mais no conseguir voltar viva! Bom com relação a estes prefiro continuar me arriscando!!!!

Namoros, vixe o medo acho que sempre é constante, será que vai dar certo? Uns deram outros não. Mas depois de alguns dias a gente supera! Com certeza!

Medo em perder alguém para sempre. Dar adeus dói, perdi pessoas muito queridas, todos iremos passar por isso, nunca é fácil, mas a lembrança delas é eterna, tenho certeza que estão cuidando de nós lá em cima. Acho que não posso falar que isso é algo superável, mas o melhor é se conformar e transformar a perda em algo memorável.

Uns dos meus maiores medos, na realidade chama-se Vitória, contraditório com o medo não é? Pois é! Vitória é minha filha! Ela foi meu maior medo! Medo bom, mas um medo que quando eu seguia para a sala de cirurgia sozinha no dia em que ela nasceu, me fez chorar compulsivamente, e pensar no: e agora? Será que vou conseguir ser mãe e uma boa mãe? Era só o que vinha na cabeça! Esse medo eu enfrento todos os dias, porém, ela não pode e nem sabe desse medo, pois senão meu medo será o medo dela no futuro, mas a vida se renova não é, afinal todos os medos que passei, serão agora superados dia a dia por ela, importante mostrar a ela que nada é impossível, mas sim, que tudo pode ser superado, afinal, olha eu aqui!

Enfim, sei que ainda existem muitos medos a serem enfrentados pela frente! Mas com a pequena princesa eles ficam mais fáceis!

Meus medos tiveram muitas contribuições me tornam mais confiante a cada momento que derrubo um deles, fizeram e fazem minha história!

E vocês quais foram suas superações?

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Conto de Fadas


Semana passada o assunto do momento, foi o casamento do Princípe William e da Princesa Kate.

Muito bem, acho que esse momento foi mais interessante e esperado para as mulheres do que para homens, “acordar as 06:50 da manhã só para ver o casamento real e blá blá blá? Melhor assistir as reprises dos melhores momentos nos telejornais!!” (daí ele volta cobre a panqueca e dorme). Tenho certeza que foi o que muitos companheiros, maridos, amasiados, tios, pais, e etc. pensaram.

Podem achar o que for, mas que grande parte do público feminino estava antenado, estava, vai por mim! Eu mesma vi e assumo sem qualquer vergonha!

Para muitas mulheres a curiosidade foi para saber qual o modelito do vestido, somadas a estas estavam aquelas que gostam de ver as celebridades presentes ao evento, que venhamos e convenhamos o que eram David Beckham e Yan Thorpe hein!, e todas juntas tenho certeza que sonhavam acordadas se imaginando no lugar de Kate!

O Príncipe William passa aquela ideia de ser um lord melhor um LORD (ênfase)! Não sei como as coisas são na vida real Real, mas acho que não tenho motivos para mudar a opinião.

Mas, será que é bom fazer parte de uma realeza cheia de protocolos a serem seguidos, e olha são diversos os protocolos, todos os cuidados a serem tomados, e etc. Ter sua liberdade totalmente tosada, pessoas te perseguindo e te fotografando!

Enfim, minha intenção, não é saber a vida que ela vai levar daquele momento para frente, espero que eles sejam felizes para sempre, não é?

Acho que os olhos brilharam, na realidade com a concretização de um sonho, a realização de um conto de fadas!

Muitas vezes nossa realidade limita-se a vivermos um conto de fadas ala Shrek, e olhe lá, ou beijarmos muitos sapos esperando que um deles se transforme no tão esperado príncipe!

Acho que esses acontecimentos tiram um pouco a gente da realidade, faz a gente sonhar, e acreditar que contos de fadas existem, afinal, sonhar não custa nada! Além disso, mudou um pouco o foco dos noticiários da TV que só nos trazem tragédias e desgosto, de um mundo desumano, cruel, violento, tenso!

Afinal contos de fadas, de acordo com os livros, sempre tem um final feliz, mesmo mordendo a maça envenenada!