segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Não se culpe por um erro que não cometeu! (Rosana Braga)

Este texto não é de minha autoria, mas achei muito bom! 

Não se culpe por um erro que não cometeu!
:: Rosana Braga ::
Sou a primeira a defender a idéia de que é preciso pedir desculpas e rever seu comportamento quando se comete um erro, mas também rapidamente me levanto para defender uma acusação injusta. E se é mera coincidência ou recorrência de enganos, eu não sei. Mas o fato é que tenho ouvido histórias parecidas de pessoas que se sentem culpadas pelo fim de um relacionamento sem terem, na verdade, essa responsabilidade, ou pelo menos não desse tamanho!

Veja bem! Todo relacionamento é feito de duas pessoas, e isso é reconhecido e aceito por todos. Mas por que será que a tendência é de que só um seja responsabilizado pelo que saiu errado? Por que, em geral, um ocupa o lugar de certo, sabichão e o outro aceita o lugar de culpado?
Explico: em geral, os espertos fazem o que querem, saem com os amigos sem dar a menor satisfação e sem considerar a opinião e a vontade do outro, contam mentirinhas com a cara mais deslavada do mundo, mas sempre encontram justificativas para fazer valer cada um de seus argumentos.

O outro, por sua vez, em geral se submete, faz o que o "manipulador" quer, na hora que ele quer e, no final das contas, ainda sai como culpado, responsável pelas brigas e desentendimentos. Sua fama é de ser intransigente, cobrador, briguento e, diante do menor deslize, do menor revide, será acusado, julgado e condenado sem nenhuma chance de defesa.
Ainda que a relação continue, ouvirá 'todo-santo-dia' o quanto merece ser punido por aquele tal erro cometido, num fatídico dia em que se cansou dos desaforos do outro. Perde todo e qualquer direito de expressar o que sente, especialmente se seu sentimento for contrário ao que o espertinho quer fazer.

Bem, verdade seja dita: tá tudo errado! Tanto o que sacaneia impiedosamente, responsabilizando o outro de forma sutil e extremamente eficiente pela relação ter chegado a este ponto; quanto o que se deixa acusar, aceitando as torturas e punições dia após dia, vestindo a carapuça de culpado e se lamentando o tempo todo! Resumindo: juntou a fome com a vontade de comer, e deu nesse exagero e descompasso!

Agora, enquanto um bate e o outro apanha, resta-nos descobrir quem vai reclamar da brincadeira primeiro. Em geral, é quem está apanhando, obviamente. E a situação é mais ou menos assim: o bom de lábia apronta várias: mente, trai, aparece e desaparece quando bem entende. Hoje, está uma seda, todo gentil, carinhoso, cheio de promessas e declarações de amor. Amanhã, sem motivo que o justifique, é grosseiro, frio, não aceita perguntas e se faz de ofendido diante da menor desconfiança ou pedido de explicação do outro. O culpado, por sua vez, termina se deixando convencer de que realmente não deveria ter dito o que disse, que pegou pesado e que nem tem provas para estar tão desconfiado ou ter ousado culpar o outro do que quer que seja.

E o pior é quando o espertinho termina a relação justificando que não aguenta mais ser alvo de tantas acusações, e que ele, sim, tem motivos para desconfiar do outro... afinal, teve aquele dia, aquele deslize que ele julga fatal, do qual ele jamais vai se esquecer e muito menos perdoar. Daí, tá armada a cama de torturas! O culpado vai sofrer desesperadamente, acreditando que tudo terminou dessa maneira porque ele foi ansioso, impaciente e injusto! Vai se lamentar dia e noite por tudo o que disse e, certamente, também vai pedir perdão pelo que fez, pelo que não fez, e pelo que jamais sequer pensou em fazer. Vai pedir perdão por tudo, sem ter feito - de fato - absolutamente nada que realmente justificasse o comportamento do outro e o final da relação.

Se você está passando por isso, sendo responsabilizado constantemente pelo desgaste do relacionamento, pelo enredo torto que ele tem seguido ou até por ter chegado ao fim, preste atenção: quem ama, respeita, conversa, interessa-se pelos sentimentos do outro, tenta chegar a um consenso e, acima de tudo, tem o mínimo de constância em suas atitudes. Quem ama, não termina sem antes tentar de outro jeito, ceder um pouco mais, colocar-se no lugar do outro. Quem ama, não age de modo dissimulado, sempre dando um jeito de reverter a situação e fazer o outro se sentir mal, culpado pelo que disse!

E, sendo assim, se o espertinho da sua vida terminou o namoro ou o casamento e agora só quer ficar com você, argumentando que não dá para voltar a ficar junto porque você não é confiável, mas também não lhe deixa em paz, especialmente, quando você arrisca outra relação ou quando ameaça nunca mais ficar com ele, abra os olhos! Esse pilantra tá tentando minar sua auto-estima, acabar com suas convicções e fazer você acreditar que realmente não é uma pessoa sensata.

Lembre-se que a decisão sobre o que vai ser da sua vida é, em última instância, sempre sua. Portanto, saia dessa cama de torturas e vá à luta, em busca de sua felicidade e, sobretudo, de um amor de verdade, porque esse é mais falso que CD pirata, vendido no camelô de feira de rua! E pode apostar: se for amor de verdade, se o danado apenas bobeou, certamente vai rever seu comportamento, mudar sua postura e vai assumir você!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mães

Puxa vida assunto complicado, porque EU sou mãe!

Eu costumo falar que a gente só sabe o que é ser mãe, quando temos os nossos filhos. E olha não é fácil, é divino, mas nada fácil.

Falo porque, olha minha mãe sofreu comigo eu aprontei! Mas, levei bronca muitas broncas...mas filho é assim nunca entende o que a mãe esta querendo dizer nas entrelinhas diante daquele histerismo sem cabimento, quer dizer que para nós (Filhos) é sem cabimento.

Mas putz... olha agora entendo um pouco o porque de tanto drama, o porque do... leva o casaquinho!, o porque do... me liga quando chegar lá tá? (mesmo você tendo passado dos 30).

Mãe sempre vê filho, como algo dela, para sempre dela... ela que carregou na barriga, que sofreu com as cólicas, que protegeu do mundo, que perdeu noites de sono( quando você era bebê e mesmo quando começou a sair de balada)!!!!.

Então, de uma certa forma ela “te cobra”, por tudo isso que ela passou. Daí ela acha tudo injusto, se você esconde algo dela “é um absurdo, porque você não dividiu isso comigo, mas você prometeu que eu seria a primeira a saber”. Assim, mãe simplesmente não entende que você cresceu, pois para ela você será sempre a criança dela. Minha mãe quando conversa com os amigos, parentes ou sei lá o que, sempre fala “ah... as crianças estão bem!” Que criança, tenho dois irmãos um de 40 e o outro de 34, e eu de 33! Hello????, mas percebe que para elas seremos eternas crianças.

Duro é quando, não caiu a ficha e ela te trata como no Século XIX, ai é ruim, não te deixa dormir fora de casa, quer conhecer seu namorado, quando nem você conhece o cara direito, daí é dose, em pleno Século XXI, preocupação louvável, nos dias de hoje, mas não dá para viver a vida do filho 24hs.

Mas até ai, minha mãe, por exemplo, sabe que cresci e não me trata o tempo todo como uma adolescente despreparada para o mundo. Na realidade minha relação com a minha mãe é melhor hoje do que antes, hoje sim ela é minha melhor amiga, hoje conversamos, dialogamos.

E EU hoje tenho um terremoto de dois anos em casa, e “mano” ela é minha jóia, viro uma leoa se acontece algo com ela, daí me pego pensando como será que eu irei educa-la? Da mesma forma que a minha mãe me educou, ipsis litteris? Será?

Não reclamo da educação que meus pais me deram, e sou agradecida eternamente por essa educação, se sou quem sou hoje é por causa deles, e boa parte dessa educação será repassada a minha princesa. Mas, sei que em muitas coisas poderei aliviar, ou seja não pegar tão pesado como minha mãe fez comigo com certas coisas, de acordo com o meu aprendizado, com a minha vivência eu posso mostrar de uma forma e linguagem mais simples os riscos que certas atitudes podem trazer.

Toda mãe fala: “criamos os filhos para o mundo” será? Rsrs tentamos, mas muitas vezes o mundo é quem acaba criando, o importante é colocarmos no mundo pessoas, dignas e honestas.

Mas minha pequena, óbvio nunca vai deixar de ser a pequena da mamãe!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ressaca Moral

Acho que pior do que ressaca de bebedeira é a ressaca moral. Né?

A resseca da bebedeira você toma um Advil PM e fica tudo bem, tá pronto pra outra. Mas a moral não passa, nem com “reza braba”, aquilo fica martelando na sua cabeça. Mas qualquer uma das duas vão te deixar com um gosto de cabo de guarda-chuva na boca!

Se as duas vieram unidas e a resseca da bebedeira te faz esquecer a ressaca moral, você ainda tem uma desculpa, (mas olha só, nesse caso, você vai sempre ter alguém, que não bebeu tanto quanto você ou que simplesmente não bebeu, para te lembrar, vai por mim!!), mas quando mesmo assim você consegue lembrar e não só lembrar das partes que te interessam ou te favorecem.... O que fazer?

Ai vai depender do quanto sua ação ou omissão causou?

Vamos pensar pelo lado de que pessoas ficaram chateadas, a consciência SEMPRE pesa, e já é uma ótima atitude aceitar que você pode ter chateado pessoas e que agiu exageradamente sem necessidade, e sendo assim, um pedido de desculpas ajuda bem viu! Aliás, orgulho é démodé!

Percebe que o chato da ressaca moral faz com que os outros notem as suas fraquezas, e ela nem sempre precisa estar acompanhada de bebida para ficarmos com a sensação de que fizemos uma “M....” (bem grande), basta ação ou omissão. Tudo bem que nem sempre temos noção de: do que é certo para uma pessoa, é errado para outra, beleza! Mas o importante é ter o mínimo de noção do que se faz ou fez.

E lembre-se de que sua ação ou omissão muitas vezes justifica atitude das pessoas para com você e que você não gostou! Saca?

Bom seja lá qual o tipo da Ressaca (que aliás existem vários) é que se você não resolve, ou seja não toma o Advil PM ou não resolve com quem você quer o problema, ela vai continuar lá causando um mal estar danado.

Então, bora lá tomar um Advil PM ou papear?

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

REGRAS

Engraçado como o tempo passa e algumas coisas não mudam.

Porque nós mulheres temos de ficar esperando o cara ligar no dia seguinte? Porque temos de nos fazer de difícil? Porque não podemos convidar um homem para sair? Porque nós mulheres não podemos ligar no dia seguinte sem o cara ficar achando que estamos apaixonadinha?

No curso de direito que fiz nunca li a respeito das leis da paquera!!!! Portanto, quem criou as regras?!?!?!?!?!?!?!

Não existe regra, mas sim vontades, o querer, o se permitir... mulher não pensa o tempo todo quando vai pra “night” que vai encontrar o príncipe encantado dela. NÃO!!! A mulher sai porque também quer se divertir, curtir, beijar na boca descompromissadamente, e se rolar de conhecer alguém e trocar o telefone, legal, e daí se ela quiser ligar pra sair e bater um papo depois ou no dia seguinte, na semana seguinte? Uai, é assim que as pessoas se conhecem e se descobrem!

Já quebramos vários tabus não é verdade!? Por isso, também podemos escolher ao invés de sermos escolhidas, também temos o direito de experimentar, test drive não e só pra carro não!

Claro que também não é pra sair por ai, chutando o pau da barraca, podemos nos igualar aos homens em muitas coisas, mas nunca perdendo a elegância, feminilidade, delicadeza, sutileza (acho que me entenderam).

Resolvi escrever esse post, pois tenho uma amiga que é cheia de regras, e se preocupa com tudo, se ela deve ou não fazer tal coisa, “mas não parece que tô fazendo demais?”, ela é simplesmente o oposto de mim! Eu sou a desencanada e ela a regrada! Mas, nos entendemos e nos respeitamos!

Falo pra ela que ela se poda e se priva muito... PARA! vai em frente deixa rolar, se der deu! se não der? desse!.... é assim! O importante é o que sempre digo antes se arrepender pelo que fez, do que pelo que deixou de fazer!

Deixando claro que nunca impus a ela minha forma de pensar, meus conselhos sempre foram no sentido de fazê-la aliviar essas regras e se dar a chance de ousar.

Hoje ela está namorando (olha que legal), com muitas ou poucas regras, ou dentro das regras dela, mas está feliz! E eu feliz por ela!

Acho que a intenção aqui é deixar claro que não precisamos ser tão radicais com nós mesmos, em alguns casos as regras podem ser quebradas sim! O que vale é seguir seus instintos, sentidos e o coração! (Isso serve para os homens também)

Muitas vezes vivemos avaliando muito os nossos riscos, e esquecemos que muitas dessas vezes o melhor que temos a fazer é nos arriscar, o resultado pode ser surpreendente!

Lets break rules?